Escolha uma Associação Protetora de Animais
Antes de tudo, uma vez que você tenha decidido ajudar, você deve saber a diferença entre um canil e um abrigo para animais. Os canis geralmente recebem subsídios públicos para cuidar da coleta de cães e gatos de um determinado município e/ou estado. E seja por doenças ou mesmo por superlotação e falta de infraestrutura para atender ao crescente número de animais abandonados, o número de sacrifícios em canis e outros centros mantidos pelo governo é enorme. Já os abrigos para animais são organizações usualmente sem vínculos com o governo e que adotam a política de abate zero, exceto nos casos mais graves.
Embora o movimento animalista pressione para que sacrifícios de animais sejam impedidos, eles ainda ocorrem diariamente em todo o Brasil. Para se ter uma ideia, segundo reportagem do G1 do Distrito Federal publicada em 2015, 63% dos cães e gatos recebidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do DF entre 2010 e 2015 foram sacrificados pela instituição. Outros 26% foram adotados e apenas 11% deles foram resgatados por seus tutores.
No fim de 2019 os senadores aprovaram o Projeto de Lei da Câmara 17/2017 que proíbe o sacrifício de cachorros, gatos e aves por órgãos de controle de zoonoses e canis públicos. No entanto, o texto ainda não virou lei pois depende de nova avaliação pelos deputados federais. Segundo o projeto, a eutanásia só será permitida nos casos de males, doenças graves ou enferminadades infectocontagiosas incuráveis nos animais que coloquem em risco a saúde humana e a de outros animais.
É por isso que há algumas Organizações Não Governamentais (ONGs) que trabalham justamente para desafogar a superlotação em canis evitando, assim, possíveis abates de animais. Assim, no texto a seguir nos concentraremos em explicar como ajudar Organizações Não Governamentais de Animais (ONGs) que objetivam proteger e salvá-los.